Já é o segundo dia que eu acordo assim, meio hiperativa.
Desde cedo estou batendo os dedos, balançando as pernas, a cabeça,
estou bastante inquieta, embora silenciosa.
Estive pensando, pensando muito. Sobre o passado, sobre o futuro, sobre a vida.
Um famoso pensador provou uma vez, que não existe movimento.
É tudo uma ilusão. Gosto de aplicar essa teoria em outras coisas.
Se você não se move, o único lugar que realmente existe é a onde você está agora.
Deixo então de acreditar na existência de um passado e de um futuro.
Começo a creditar apenas em um presente, em um agora.
Conclui após tantas reflexões, que se uma coisa acabou ela simplesmente nunca existiu.
Afinal, se tornaram apenas lembranças, lembranças são abstratas,
e é uma bobagem sofrer pelo nada.
E aqui vou eu, tentando por em pratica tanta teoria.
Não digo que quero esquecer, mas eu realmente me esforço para não me importar.
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