29 de maio de 2011
Palavras.
O que não me falta são palavras soltas, que atormentam minha mente e sussurram ao pé do ouvido. Palavras que definem o indefinido, palavras que confundem e ensurdecem. Palavras que hora dizem muito, hora não fazem sentido algum. Palavras pequenas que não deveriam significar nada, mas que representam tanto que não podem ser pronunciadas. Palavras com o meu nome, com a minha identidade e com os meus sentimentos. Palavras que são lembranças, sonhos e desilusões. Palavras que soam como poesia ou incomodam como ruídos. Palavras que não se calam, que se repetem e me atormentam. Palavras que me controlam, que me dizem o que fazer. Palavras que podem ser qualquer coisa, mas que não são de maneira alguma, apenas palavras.
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Idealizaçoes.
Ela costumava falar sobre si, sobre seus sentimentos, costumava lidar bem com as palavras e se entregar. Agora se calam os lábios que proclamavam amor, e a garota não sabe exatamente o que se tornou, sabe apenas, que tudo é reflexo de uma inocente hipocrisia.
Falar sobre amor é fácil, desde que você não saiba nada sobre ele. E era isso que ela estava acostumada a fazer; falar, falar e idealizar.
As vezes ela sente falta daquela vida cheia de poesias, mas na maioria das vezes não.
Sussurrar rimas ao pé do ouvido pode ser bonito,
mas nada se compara a beleza de olhar nos olhos e se manter em silencio.
Falar sobre amor é fácil, desde que você não saiba nada sobre ele. E era isso que ela estava acostumada a fazer; falar, falar e idealizar.
As vezes ela sente falta daquela vida cheia de poesias, mas na maioria das vezes não.
Sussurrar rimas ao pé do ouvido pode ser bonito,
mas nada se compara a beleza de olhar nos olhos e se manter em silencio.
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