29 de maio de 2011

Palavras.

O que não me falta são palavras soltas, que atormentam minha mente e sussurram ao pé do ouvido. Palavras que definem o indefinido, palavras que confundem e ensurdecem. Palavras que hora dizem muito, hora não fazem sentido algum. Palavras pequenas que não deveriam significar nada, mas que representam tanto que não podem ser pronunciadas. Palavras com o meu nome, com a minha identidade e com os meus sentimentos. Palavras que são lembranças, sonhos e desilusões. Palavras que soam como poesia ou incomodam como ruídos. Palavras que não se calam, que se repetem e me atormentam. Palavras que me controlam, que me dizem o que fazer. Palavras que podem ser qualquer coisa, mas que não são de maneira alguma, apenas palavras.

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