22 de julho de 2010

Dúvidas .

Cheia de duvidas, suas perguntas são respondidas com milhares de embolações,
e nada é devidamente esclarecido.
Ela está decidida, a esquecer, a por um ponto final.
Alguém diz que ela deve continuar, mas ela está desiludida,
e a única voz que poderia fazê-la ficar permanece silenciosa.
Os dias passam, ela se adapta a uma vida incompleta, e se conforma.
Ela está no nada, é assim que fica todas as vezes que ele se vai.
Então os dias passam, ela já começara a esquecer o quanto ele era essencial.
Com desculpas tolas, com um assunto qualquer, ele volta e ela fica sem chão.

Não é fácil entender o como ele faz isso, mas toda vez que ele volta, ela o aceita como se não fosse possível evitar. Ela cai, e novamente está assim, baseando nele todos os seus pensamentos, suas atitudes, seus sonhos, suas poesias, seus sorrisos e lagrimas.

Tudo parece bem, mas ele é permanentemente mutável.
E aquela certeza que ele outrora ele a transmitia, agora se transforma novamente em duvidas.
Todos dizem que ele o ama, mas não sabe como dizer.
Ela se sente entre a cruz e a espada.
Se o aceita, morre por não tê-lo por completo,
se não o aceita morre por não tê-lo de maneira alguma.
Ela não sabe qual morte é pior, e apenas espera.

Ele vai e volta, e ela ainda sonha que entre essas vindas, ele resolva ficar.

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