7 de março de 2010

Sem efeito 2

Voltamos a esse assunto novamente, pensei já ter acabado essa faze.
Recordei-me de outra vez que isso aconteceu, conversamos e chagamos a conclusão que não daria certo. Ficamos uma semana sem nos ver, e quando isso aconteceu tudo parecia tão irresistível, que acabamos nos entregando novamente.
Disse isso a ele, e afirmei que não seria assim dessa vez. Se fosse o fim, seria definitivamente, o fim.
Ele apresentou uma solução, na verdade ele impôs. Não nos veremos nunca mais então. Nada de amizade ou qualquer aproximação. Distancia seria a coisa certa a acontecer.
Pude notar pelo seu tom, certa revolta com relação a minha reação, aposto que esperava algo diferente, um descontrole, uma discussão, mas eu realmente não estava disposta a isso.
Eu aceitei, sabia tão bem quanto ele, que um novo encontro poderia ser tentador, e novamente irresistível. Mas não estou com raiva, não tenho motivos para desejar tanta distancia. É o que ele quer, insiste nisso, e está fazendo o possível.
Disse coisas desprezíveis, me humilhou, me desprezou. Suas palavras me deixaram no mínimo surpresa, mas eu ainda estou sob controle. Apesar de tudo, essas frases soam contraditórias, e me parecem apenas palavras faladas por falar.
Pergunta se estou com raiva, não, eu não estou. Insiste que é um idiota, e garante que devo odiá-lo, mas apesar de tudo, não, eu não odeio. Repete milhares de vezes pedidos de um sentimento que eu não tenho. Não tem ódio, não tem amor, não tem nada. Idiotas são desprezíveis, apenas isso. Não me altera, não me atinge, não provoca efeito sobre mim.

Um comentário:

  1. Queria conseguir me expressar tão diretamente como tu ao invés de ficar confundindo as pessoas com entrelinhas haha Isso é um dom, menina! hahaha

    E poxa, MUITO obrigada pelo comentário no meu blog, fiquei super feliz de saber que alguém se interessou pelo meu texto e se sente um pouco que nem eu!
    A propósito, como tu achou meu blog?! hahaha
    Beeeeijo ;***

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