24 de agosto de 2010

Verdadeiro amor.

As mãos dela cruzaram aleatoriamente com as dele,
ela silenciou seu interior, e manteve a atenção fixa no toque, sentiu sua pulsação, e como se tudo em volta desaparecesse, eles se conectaram. Não havia mais nada, a garota, o garoto, se tornaram um só.
Foi esse o inicio de tudo.
Uma relação marcada por coincidência e detalhes,
resumidamente, foi uma relação rápida e subitamente finita. Eles se separaram.
Ambos tiveram que seguir suas vidas, e logo se adaptaram.


Depois de algum tempo, a garota se apaixonou novamente.
Ela observava seu novo amado, ela gostava de tê-lo por perto, gostava de abraçá-lo, e as conversas eram encantadoras.
Eles estavam próximos, e ele segurou-lhe as mãos, isso a incomodou. Embora envolvida emocionalmente por ele, ela não contava com o contato físico. Ela não se imaginara beijando-o e acariciando-lhe. O toque dele parecia completamente vazio, o olhar, parecia não dizia absolutamente nada, mas na verdade, era ela quem não se entregara ao toque, ela não fazia questão alguma de decifrar tal olhar. Ainda juntos, um enorme medo a consome.
Ela provou do verdadeiro amor, e nada mais parece fazer sentido. Ela se pergunta diariamente, se o amor a gente pode sentir mais de uma vez, se a resposta for sim, ela está caminhando de maneira certa; mas se a resposta for não, ela estará eternamente condenada a isso, ao vazio, ao nada.

Um comentário:

  1. Ninguém jamais poderá amar mais que uma vez na vida. Jane Austen (: Lindo nath

    ResponderExcluir