17 de agosto de 2010

Indifença.

Não gosto desse meu atual estado de indiferença.
Nada me toca, nada me arrepia, nada me aquece.


Lembro de ter implorado ao tempo que passasse logo,
eu pensei que pudesse ser o suficiente para colocar as coisas em seus devidos lugares.
Lembro de ter implorado ao vento que soprasse forte contra mim, eu pensei que ele poderia secar minhas lagrimas e levar para longe a minha angustia. Eu pensei que isso seria bom.


Mas cá estou, sentindo absolutamente nada. Sem dor, sem cicatriz.
Eu provei do teu beijo, eu provei do verdadeiro beijo do amor, e agora, nenhum outro faz sentido.
Eu fiz o que deveria ser feito, mas eu não te substitui.
Eu segui minha vida... Mas ainda não te esqueci.

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