11 de agosto de 2010

Vazio.

Tenho escrito com menos frequência, na verdade, nem tenho escrito.
Não por falta de vontade, nem por falta de tempo ou tentativas.
Desejo e amor pelas palavras, eu tenho de sobra.
Mas minhas prosas são muito mais do que frases e/ou combinações de palavras, querendo ou não, são parte de mim. Escrevo sobre a minha alma, sobre minha essência, sobre meu verdadeiro ser, e entre tantos rascunhos que tenho feito, só encontro poemas rabiscados, repletos de palavras vazias.
Na verdade, tudo o que tenho feito ultimamente é assim, oco.
Sinto falta do meu entusiasmo, sinto falta daquela vontade de fazer valer à pena, sinto falta de fazer.
Algo me falta, mas não sei exatamente o que, na verdade até sei, mas pensei que pudesse existir algo tão estimulante quanto. E nessa tentativa, de preencher tamanha carência, vou me sentindo cada vez mais artificial, me falta intensidade no sorriso, e cada instante se torna cada vez mais banal.

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