30 de junho de 2010

Entre o começo e o fim, metáfora.

Ele está longe, ela o observa. Não é capaz de desviar os olhos, e quando pensa já conhecer todos os seus movimentos, ele inova: faz algo completamente digno de provocar-lhe palpitações.
Ela entendera o que ele a dissera, estava tudo terminado, mas ela ainda se encontra pensando em cada momento que vivera ao lado dele, pensando também no que não vivera.
Ele se aproxima, ela tenta agir naturalmente, mas não é necessário conhecê-la intimamente para notar a agitação que seu interior se encontra. Ele estende o braço, ela acompanha seu movimento, aquela mão que outrora se entendia para tocá-la, agora se estende para um objeto aleatório.
Ás vezes ela pensa que o erro está no inicio de tudo, eles se precipitaram, agora está exatamente como deveria estar. Tudo básico, e resumido.
Ás vezes, ela pensa que o erro está no fim de tudo, eles se equivocaram, agora está tudo incompleto.
Ela ainda não aceitou o fim, e acredita que ele nunca aconteceu.

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