18 de maio de 2010

You, my medication.

Já é hora de dormir, e eu estou tão só agora. Recordando cada instante, acabo pegando no sono. Acordo com uma sensação indescritível, uma seqüência de calafrios, um enjôo como alguma espécie de ansiedade, os especialistas chamam isso de paixão, e o remédio é bem raro. Ainda estava pensando sobre aquele fim de tarde, e agora não sei bem se tudo não passou de um sonho. É tudo tão minuciosamente agradável, cada detalhe, cada palavra. Os dias ficaram melhores, e cada instante parece mais estimulante.
Distancia, ah! Algo tinha que existir para impedir de ser perfeito. A saudade consome, corrói e chega a ferir. Conto os dias, somo as horas, e espero ansiadamente por um reencontro. Quero abraços, quero beijos, quero o cheiro, quero o olhar, quero arrepios, quero desejos, quero medicação e a cura.

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